quinta-feira, fevereiro 17, 2005

MATA DENSA

Agora, lendo o post abaixo com mais calma, lembrei de um fato que marcou. Antes de começar meu relato, é bom que fique bem claro que, na época, eu tava SOLTO NA VALA, numa grotesca alusão ao nome desse ESPAÇO.
Há uns 2 anos e meio fui dar uma banda com a galera da faculdade. Era uma sexta-feira e, não me pergunte como, fomos parar no finado SWINGERS*, mais conhecido nos círculos masculinos pela alcunha de DESMANCHE.
Numa breve e PANORÂMICA introdução, o esquema do desmanche era o seguinte: Tigres e tigresas se degladiando numa pista de dança ao som dos hits de Ivete, Jota, Lambada e afins, com garçons, fantasiados de todo o tipo de GROSSITUDES que se possa imaginar, REBOLANDO em cima dos balcões do bar.
No setor PERIFÉRICO da pista, um enorme corredor onde as coisas realmente aconteciam, pois, no intervalo entre uns passinhos coreografados da DANÇA DO MORTO MUITO LOUCO e a bebericagem de seus keep coolers e bebidas de nomes exóticos, a MULHERAGEM seguia em marcha na busca por uma boca para beijar. Tudo isso envolvido por muito suor (que lugarzinho quente).
RESUMINDO: Se tu não pega nem gripe em dia de chuva, ESSE É O DESTINO CERTO.
Feita as considerações preliminares, segue a história.
Durante a maratona pelo CORREDOR DO AMOR, avisto uma pretendente. Em primeira análise uma gata. Morena, cabelo liso, olhos claros, corpo em forma. Tudo no lugar.
Opa, ME DEI BEM, penso eu, cá com meus botões.
Parto para o CONFRONTO VERBAL, disposto a utilizar-me de todos os papos furados e táticas da pegação que dispunha para atingir o objetivo LINGUAL. Primeira barreira: a moçoila era MADE IN USA. Arranhava um português bem forçado e eu, da mesma forma, só enganando com meu THE BOOK IS ON THE TABLE.
Mas tu sabe que o amor NÃO TEM FRONTEIRAS e, com certo esforço e muito embromation, o diálogo foi travado.
Até então, concentrado na conversão de meu CHALÁLÁ do tupiniquim para o inglês, não havia percebido nada de estranho. Ainda por cima a GRINGOLINA era gente boa, bióloga, trabalhava numa ONG. A conversa tava realmente boa.
Tempos mais tarde, quando sinto que tava NA HORA DO BOTE, parto para a persuasão. Mirando minha boca na dela, avisto aquela cena, HORRÍVEL, TRAUMATIZANTE e, sim, não tenha dúvidas, BROXANTE.
Aquele TUFO CAPILAR brotando por debaixo de seus braços.
Com meus sentidos já alterados pelo ELEVADO TEOR DE CEVADA na corrente sanguínea, me deu um embrulho no êstomago. Por um segundo a mais de descuido poderia ter me ENVOLVIDO naquelas axilas cabeludas. E isso seria FIM DE CARREIRA. Sério, não é sacanagem, mulher para mim tem que ser bem cuidadinha, lisinha, aquela pele aveludada e BEM HIDRATADA DE MONANGE. Isso não é preconceito não, pare para pensar, estamos falando do SER mais perfeito que existe: A MULHER.
Depois desse episódio, o DESMANCHE virou passado em minha vida. NUNCA MAIS. Mas aquela cena grotesca até hoje aparece nos meus piores pesadelos. Cabelo embaixo do braço simplesmente NÃO DÁ. Tenha dó, TUDO MENOS SOVACO CABELUDO.

Comments:
Realmente mulher assim não é a melhor das opções...sabe o que é bom de estar hidratada( não precisa ser monange)... é que vamos embora com o cheiro de vcs...e o olfato é uma ótima forma de sentir saudades de momentos bons vividos!!
 
hahahahahahahahaha
 
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