quinta-feira, junho 30, 2005

ELES QUEREM MESMO DOMINAR O MUNDO

Jack Terrence, trapezista de circo, nascido em Ohio. Foi um dos primeiros Demôôônios internacionais. Resolveu sair sem motivo algum. Dois dias depois de sua saída, quando dirigia-se ao Mc Donalds para pedir um Big Mac, o sanduíche veio cheio de larvas. Jack, associou o fato à sua saída dos Demooonios e implorou para voltar!Desde então, nunca mais se soube de seu paradeiro.

Clifford, morador de Stanford - EUA, o qual, sob pretexto de usar drogas e pegar umas vadias pediu seu afastamento do grupo. Logo após, contraiu várias doenças venéreas e, em seguida, calculou mal a dose de cogumelos em seu chá e partiu para uma pira permanente. Certamente estes fatos se interligam com o pedido de afastamento.

Agente D1: Acabei de saber que Donovam Bailey, de Massachusets, está desaparecido. Vou verificar se ele pediu sua saída do grupo também.

Agente D2: O Donovan, não? Tudo menos isso. Não é possível! Como fica a conexão com Massachusets se isso for verdade? Esse é um ponto estratégico na Rota Internacional.

Agente D1: Acabo de confirmar: Perdemos Massachussets. Repito, perdemos Massachusets. Donovan foi encontrado morto em Illinois.

Agente D3: Vou tirar aquela peça que representava o Donovan no meu tabuleiro do War!

Agente D2: Precisamos destacar alguém urgentemente para aquele posto. O que acham do James W. Dobson, bon vivant e correspondente demoooníaco em Birmingham City?

Agente D3: Não foi ele quem compôs a versão em inglês da clássica balada "Só as vadias são felizes"?

Agente D1: Não. Esse foi Jamie O´Robinson. Já o Willian James Dobson é muito recente, apesar de estar fazendo um excelente trabalho em Birmingham City

Agente D2: Ouviram falar da festa da calcinha que ele organizou?..

Agente D1:Seria de bom grado indicar Larry Mellon Gay Focker para o posto, pois nasceu em Ohio e trabalha como engarrafador de cerveja.

Agente D3: Precisamos reunir o Conselho.

sábado, junho 25, 2005

ESTAVA ACABANDO E EU NÃO VI

Agora tá na hora de ir. A música continua, mas existem responsabilidades. Não vou poder ficar sempre aqui contigo. O ritmo é o mesmo. As pessoas são as mesmas. Mas eu mudei. Ou não. Por via das dúvidas, vou tratar de descobrir. Ficar parado nesse ponto não dá. Vão dizer que é um lamento, uma declaração, mas não tem nada a ver. Tu sabe que é tudo uma grande sacanagem. Nada a ver com sentimentos. É que nem música. Já disse e repito, sempre música para os meus ouvidos. Várias cores. Flores.

E não mais que de repente, o ritmo muda, fica mais cadenciado. Agora dá até para dançar. Parece um bar. Daqueles filmes americanos. Um blues, eu acho. Mas aqui não tem vez para tudo isso. Tu sabe muito bem, né?

Queime. Continue queimando. Labaredas. Explosões. Isso é um exorcismo, tem que estar preparado. Aplausos.

SONHEI QUE ERA UM SONHO

Vou voltar para a escola, tenho que aprender algumas coisas. Eu vou voltar. Tudo sobre o que eu não entendo é tudo o que acontece. Sempre em ritmo musical. Eu já havia falado isso mas ninguém se preocupou em entender o que acontecia. O tempo passou e nem vi que estava na hora.

Fiquei tonto, sabia que ia acabar, mas eu não queria nenhum pouco. As coisas ficaram rápidas, tudo girava, alguém gritava. Parecia uma mulher, mas acho que era um homem. Tudo muito louco. O ritmo aumentava, tudo girava mais rápido. Era um ritual. Não acredito, não acredito. Muito fogo, o que é isso? Tudo gira, Tudo gira. Tô ficando louco. Louco.

Um grito. Um suspito. Lamentei. De repente acabou.

DOLÉDE

Esse é o caminho. Não sei ao certo, mas esse é o caminho. Sempre paro e me pergunto, mas as coisas são automáticas, quanto tu vê tu já tá lá. Minha mãe que me disse. Essas coisas demoram para mudar, ou as vezes nunca mudam. As pessoas comentam.

Eu tava triste porque trabalhava demais, mas daí ouvi uma música. A música não tinha nada a ver com os fatos, mas ouvir a música é sempre bom. As vezes é bom chapar de uma vez. Mas nem sempre dá. É uma balada, um toque caprichado de violão.

Ontem mesmo eu pensei nisso. Nisso e num rio cheio de peixe. Cheguei até a pegar um. Mas larguei na água novamente. Ontem eu vi tudo isso, e vi flores também. Eu dei essas flores para você. Amor. Meu amor. Mas eu nem sei o que dizer sobre tudo isso. Só olho ao meu redor e vejo você, parada naquele mesmo lugar.

O telefone tocou, acredita?

sexta-feira, junho 17, 2005

NÃO EXISTE MAIS TIME BOBO

Futebol é o esporte mais ANALÓGICO do mundo.

FUTEBOL É UMA CAIXINHA DE SURPRESAS

Se o FURACONES ganhar a libertadores, terei que me mudar. Um título do Brasileirão até passa. Mas a América é demais. Não torcerei.

TU HONRA A CAMISA

- Futebol é uma coisa legal. Tu tá lá jogando, mas também pode estar assistindo.

- Qualquer coisa dá para assistir e praticar. Não é exclusividade de um esporte específico. Para falar a verdade, nem precisa ser esporte. Pode ser qualquer outra coisa.

- Qualquer não. Posso te dar mil exemplo de coisas que podemos assistir, mas não poDemos praticar.

- Mil?

- Ou mais.

- Bah.

- E a vantagem é que dá para assistir e jogar ao mesmo tempo.

- A não ser que tu seja cego.

JOGAR NA LATERAL É FODA

Amigos, amigos...negócios à parte. Tua mãe dizia isso pra ti quando tu era moleque e tu ficava te fazendo de louco, né?

Merda.

Mãe tá sempre certa.

MENSALÃO E TUDO MAIS.

Brasil-il-il.

CONSTATAÇÕES DA SEMANA

"Niguém confia em ninguém, naturalmente, aqui quem fala é mais um sobrevivente".

RA-TA-TA-TA

Tinha ficado sacudo de ficar escrevendo aqui. Mas agora passou.

quarta-feira, junho 01, 2005

O JOGO DE AGORA POUCO

Convalecido pela cirugia a que me submeti dias atrás, ando vendo muita televisão. Dentre outros entretenimentos, estou por dentro de tudo o que anda rolando na primeira e segundona do Brasileirão, no futsal e, especialmente, na Libertadores.

Assisti a quase todos os programas sobre a pelota que deram na tv a cabo essa semana e cheguei a constatação de que o Atlético-PR é o time mais odiado do futebol brasileiro. Pelo menos para a mídia paulista e carioca.

Quem me conhece sabe que eu não simpatizo muito com esse time e, principalmente, com sua torcida. No entanto, devo admitir que quase fiquei feliz com a vitória de virada do Furacão sobre o Peixe.

Primeiro porque o jogo que vi não era o mesmo que os locutores da Sportv estavam narrando. Em certo momento me deu náuseuas e quase vomitei com a louca vontade dos comentaristas de chupar o pau do Robinho. Foi nojento. A cada toque na bola, a cada closet das câmaras e a cada menção ao jogador, havia necessariamente um elogio exagerado, um comentário superlativo e uma referência ao tal do futebol moleque. Os caras estavam tão preocupados em exaltar o "novo Pelé" que nem se deram conta que ele simplesmente não jogou nada (salvo o belo passe para o gol do Deivid).

Outra coisa que me deixou bastante sacudo foi a forma com que esse jogo contra o Atlético era tratado. Para esses profissionais da locução, a peleja não passava de um pequeno contratempo ao time do Santos que com certeza já estava garantido para as semi-finais da competição.

Em certo momento um dos comentaristas cometeu um ato-falho ao confessar sua grande preocupação de que a convocação do Robinho e do Léo para a Copa das Confederações poderia atrapalhar o desempenho do time para as próximas fases do torneio sul-americano. Tá, mas onde fica o Atlético nisso tudo? Se o Santos não ganhar o próximo jogo não tem próxima fase, oras.

Há de se mencionar ainda a insistência desses indivíduos em dizer que o time do Robinho estava sobrando em campo. O resultado, por si só, já reflete a falta de noção desses caras.

Por todos esses motivos e pelo meu senso de justiça que de vez em quando dá as caras, até gostei dessa sobrevida para os rubronegros da Baixada. Sempre é bom ver a imprensa do eixo Rio-SP mordendo a língua.

Puta que o pariu, me dá muita raiva essa postura tendenciosa da imprensa esportiva. Mas depois passa.

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