quinta-feira, março 31, 2005

BEM AMIGOS...

O bom de comentar futebol é que VALE TUDO. Chavões, lugares comuns e obviedades são possíveis e nem por isso se estará falando um ABSURDO.

Nesse esteio, fiz algumas ponderações com o meu EU interior, após assistir ao CLÁSSICO SUL-AMERICANO entre Brasil e Uruguai. O jogo que tradicionalmente marca o contraste da RAÇA CASTELHANA com a TÉCNICA e HABILIDADE brasileira. Haja coração.

- ABRE PARÊNTESES

Viu só? Basta encaixar os CLICHÊS no lugar certo que o comentário flui. Seguindo esse conceito, até o Luciano do Valle conseguiu um bem remunerado emprego na TV, isso sem querer falar do nosso Vendedor de Emoções, GALVÃO BUENO, entre outros - a fila é grande.

- FECHA PARENTÊSES

Ponderação com o meu EU interior:

Apesar de entender que os times montados pelo Parreira priorizam o resultado, a BUSCA PELOS TRÊS PONTOS. Não consigo assimilar como ele consegue transformar uma equipe formada pelos melhores jogadores do mundo em algo tão BUROCRÁTICO. É a mutação do MALOQUEIRO BRASILEIRO no OPERÁRIO JAPONÊS - extremamente especialista em sua função, porém sem nenhuma capacidade criativa.

O time joga bem até. Principalmente o sistema defensivo. Mas, veja só, estamos falando de SELEÇÃO BRASILEIRA. Tá parecendo aquela Loira MONUMENTAL de gata que na hora do fight é fria que nem um cubo de gelo.

Também. Meio de campo com Zé Roberto, Emerson e Ricardo Oliveira (ou Juninho Pernanbucano), significa dizer que temos SETE paraíba defendendo e míseros TRÊS atacando. Se considerarmos ainda que a dupla de Ronaldos está apática, em campo apenas para cumprir mais um compromisso de suas tumultuadas agendas. Temos só o galã Kaká, fazendo algo de produtivo lá pela frente.

Enganado? Posso até estar, mas que culpa eu tenho se toda a partida que tento asistir eu leso de sono? Não dá nem tempo de formar uma opinião conclusiva.

É PROVÁVEL que ganhemos a próxima Copa com esse FUTEBOL-ROBÔ, mas de que adiantaria se metade da PÁTRIA DE CHUTEIRAS vai estar dormindo no momento?

Porém, entretanto, quem sabe, talvez...nunca se sabe, FUTEBOL É UMA CAIXINHA DE SURPRESAS.

sábado, março 26, 2005

MEMÓRIAS DO TRONO

Não tem jeito. Não consigo ir ao banheiro sem levar uma LEITURA. Mas tem que ser daquelas sem compromisso. Um gibi, a sessão de esportes do jornal, uma playboy. As preferidas são revistas de surf. Quer leitura mais AMENA do que esta?

Agora pouco levei para trono a MAIS VENDIDA do mês. Tirando um detalhe ou outro, só tem MERDA naquilo. Nada mais apropriado para o momento. Nesse sentido, o jornalista Júlio, lembrando as palavras de Cauli, lançaria a questão:

- O que esperar de uma revista de surf, com base em São Paulo?

Realmente.

Saí do banheiro com uma sensação de alívio, mas com uma pergunta na cabeça:

Por que será que publicações assim, querem porque querem pintar o surfista como UM CARA COOL? Tentam (e, patéticamente, conseguem) vender a idéia de que a TRIBO (?!?!?) é superior, imune ao tédio, perspicaz, desbravadora, alegre, ecológica e mais uma série de qualidades que, somadas, dariam a possibilidade para qualquer um que tenha subido numa prancha, de tornar-se um sério candidato ao Prêmio Nobel, pela descoberta da FÓRMULA MÁGICA DA FELICIDADE ETERNA.

E, perceba, não precisa nem ser um surfista de verdade. Basta se fantasiar como tal.

Dia desses li um texto do Júlio Adler declarando seu horror àqueles que insistem em qualificar surfistas como "A última tribo nômade". Concluiu ele, em certo ponto:

(...) Tudo mentira ! Diferente do que as revistas em Sampa desejam vender aos não-surfistas de todo Brasil, surfistas estão em toda parte. São pessoas normais, absurdamente normais. Irritantemente normais, diria eu, para exagerar um pouco mais.

É. Para desespero de quem gosta de surf e se esforça ao máximo para pensar sózinho, não deixando que outros o façam em seu lugar. Até que apareça algo melhor e mais inteligente no mercado editorial brasileiro, revistas de surf vão continuar tendo espaço garantido no banheiro.

Bem pertinho da PRIVADA.

sexta-feira, março 25, 2005

NÃO TEM PREÇO

Nunca me identifiquei tanto com um lugar como me identifico com a ILHA DO MEL. E olha que eu demorei muito para conhecer esse lugar. Morei grande parte da minha vida nos PAMPAS, muito longe. Mas desde que conheci aquele pedaço abençoado do Paraná, me esforço ao máximo para, sempre que posso, aparecer por lá.

Nessas férias não foi diferente. Passei dez dias com uma galera muito gente boa, moradores do local. Foram dias EXCLUSIVAMENTE de surf. E o mar colaborou, pois deu onda boa sempre. Na DE FORA, na GRANDE (Canto da vó bombando).

Aquele lugar é uma FONTE.

Foi inesquecível e me carregou de energia para o ano inteiro. Já sinto falta. Daqui algumas semanas volto lá! Como o mundo é BELO!

quinta-feira, março 24, 2005

RELATOS DE FÉRIAS I - SEINFIELD TINHA RAZÃO

Como tem gringo pela Bahia. Portugueses, argentinos, holandeses. Não necessáriamente nessa mesma ordem.

Os rosados e branquicelos europeus comandam a ordem econômica local. O que é um problema para ESSA GENTE BRONZEADA QUE QUER MOSTRAR SEU VALOR, uma vez que nosso REAL toma um pau do EURO e os comerciantes locais, sabendo muito bem disso, jogam os preços lá na extratosfera. Não tem brasileiro que não se revolte com tal situação.

Isso até me fez lembrar de um episódio.

Chegando na pousada, depois de torrar a moleira naquele sol escaldante e ser obrigado a pagar 3 REAUS numa água de côco, encontrei um senhor holandês na beira da piscina. Concentrado em sua leitura.

Na OCIOSIDADE em que se encontrava meu LADO RACIONAL naquela altura das férias, comecei a desferir várias piadinhas maldosas em português, com um tom e uma expressão facial de simpatia. Como se estivesse o cumprimentando.

- Não deve estar entendendo nada, esse gringolino! - Penso eu.

Ele se limitou a dar um sorriso igualmente simpático.

Dias depois, em conversa com sua esposa, minha namorada descobre, para o meu TOTAL CONSTRANGIMENTO, que o amigo HOLANDÊS já morou - à trabalho - em locais (na África) que falam o português e, portanto, dominava nossa língua com relativa FLUÊNCIA.

Um chute nos (meus) PAÍSES BAIXOS.

NA VALA RECOMENDA

Descobri esse tal de Menezes por acaso. O cara é competente com as palavras. Gostei. Já que estamos no país do futebol, recomendo que se leia o agradável e divertido histórico sobre a evolução dos esquemas táticos. Abaixo vai uma PALHA. Hilário e realista.

"Desde os tempos mais primórdios o ataque tava aí, tava aí. Antes de tudo, até mesmo das regras, o esporte era um amontoado de homens correndo atrás da bola, uma pelada, semelhante ao que o Joel Santana implanta nas equipes que treina".

quarta-feira, março 23, 2005

THESE ARE THE SONGS

Esse clássico do Tim Maia é a pedida para os corações partidos. Depois de algum tempo tu nem lembra mais o porque da tristeza. Fica só curtindo o SOUL do MESTRE. Clica no título.

Em breve um relato dos fatos comícos das férias. FORAM VÁRIOS. Mas tem que esperar a inspiração DAR AS CARAS.

quarta-feira, março 09, 2005

TURMA DE 79

Acabei de voltar do CANTO DA VÓ. Aquele lugar abençoado da Ilha. Tô muito VAGABUNDO para escrever qualquer coisa. Para agravar a LERDEZA, na sexta tô zarpando para mais uns 8 dias na bahia. De modo que, atualizações por aqui, só quando eu voltar ao FUSO HORÁRIO da BABILÔNIA.

Ou não. Mas talvez, COM CERTEZA.

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