Na vala

Em tempos de pré-candidaturas, rachas em partidos e absolvição de mensaleiros, NA VALA vem tornar público o seu apoio irrestrito à campanha do JONILSON, que garante transparência aos seus eleitores:

"Os eleitores podem ficar tranqüilos com o destino da verba de minha campanha. Disponibilizarei meus gastos diários todos os dias neste blog. O Delúbio Soares me alertou que “transparência assim é burrice”, mas hoje em dia nem conselho dá para pegar de petistas. Contatei um webdesigner de Manaus. Ele deve chegar aqui em dez dias. Sete, se Rio Madeira permitir."

Inclusive, já até anunciou seu principal patrocinador:

Hoje a campanha foi estafante. O Seu Nélson, dono do Mercadinho do Seu Nélson, me garantiu uma verba para tocar a salvação do Brasil. Aí me entregou uma pochete cheia de notas de R$ 5 reais dentro. Como eu tava com fome, pedi pra ele me descontar um sanduíche da pochete. O Josué – meu estagiário – me pediu para comer um sanduba também, mas isso não tá no contrato do CIEE. Tive uma boa notícia, ao menos.
Descobri que agora tá mais tranqüilo para contratar o Duda Mendonça. Posso lhe dar ótimas condições de trabalho. O Acre é uma gigantesca rinha de Galo e não existe estúdio de TV. Conseguimos alugar o único carro com alto falante do Estado. E com o apoio do Seu Nélson, o céu é o limite.

E no meio da polarização eleitoral, ele promete ser o candidato da terceira via:

Para facilitar minha imagem com o eleitor, convoquei a imprensa acreana para declarar meu plano em vistas à campanha. Quero aproveitar a polarização entre o PT e o PSDB e surgir como um candidato de Terceira Via, para apaziguar o eterno clima de tensão política no nosso amado e sofrido país. Mas jornalistas são traiçoeiros. Depois que disse isso, o jornalista presente à coletiva na varanda lá de casa me lembrou que essa idéia já havia sido usada por alguém lá do Sul. O problema foi que deixei escapar uma declaração lastimável: ''Essa não. E teve algum idiota que caiu nessa estupidez?''. O jornalista balançou a cabeça. Contratei-o para ser meu assessor de imprensa, mas ele não quis receber os pagamentos através da pochete sem velcro do Seu Nélson.

NA VALA apóia a campanha JONILSON para anti-presidente.

Melhor é acompanhar aquela palhaçada de CPI:

Duda Mendonça: "A nobre senadora me desculpe, mas terei de sair da bancada por alguns minutos. Não é por falta de respeito, não. É que preciso ir ao banheiro".

Heloísa Helena (PSOL/ AL): "Não, tudo bem. Eu já fui enfermeira e não tem nada que eu respeite mais do que os problemas fisiológicos de um paciente. (...) Também sei que, depois dos 30 anos, o esfíncter não é mais o mesmo".

Usurpado desse lugar aqui.

O Delúbio.

Emocionado pela façanha DEMÔÔÔNÍACA da semana passada (vide post abaixo), me reapresentei ao elenco após quase dois anos sem participar das peladas semanais, que por algum tempo, praticamente inexistiram.

A principal constatação da noite de ontem foi a de que o episódio ocorrido na semana passada foi um ESPASMO DO UNIVERSO, um daqueles descompassos no tempo/espaço que acontecem de milênios em milênios e acabam alterando a ordem natural das coisas. Tanto é verdade que nessa semana, as coisas voltaram ao normal.

E como voltaram. Perdemos pelo ELÁSTICO placar de 20 x 10 e, segundo alguns, foi a primeira vez que uma de nossas derrotas alcançou a BARREIRA PSICOLÓGICA dos vinte gols sofridos, apesar das costumeiras goleadas já tomadas.

Após o jogo todo o nosso time estava exausto, mal conseguíamos nos levantar. Em contrapartida, alguns jogadores do combinado adversário decidiram fazer pouco caso do nosso condicionamento físico e resolveram ir embora plantando bananeira, com um cigarro na boca. Nunca tinha visto algo parecido e, céus, como queria ter uma máquina fotográfica para registrar esse momento INSANO.

Por fim, segue uma breve análise da atuação demoooníaca da noite passada:

ELLLLTON: Os boatos sobre o upgrade técnico do goleirinho camarada se confirmaram. Nosso amigo realmente está numa boa fase futebolística e evitou um vexame bem maior defendendo outro penalti, como na semana passada. Obviamente, pau que nasce torto continua torto, e em alguns lances ele lembrou o velho CAFÉ-COM-LEITE de antigamente,colaborando signitivamente com as jogadas ofensivas do adversário.

Ao final do jogo, o goleiro confessou que pretende comprar um TIGRA e personalizá-lo com o famoso adesivo: "WWW.FAMILIASTOLF.COM.BR - CIDADANIA ITALIANA". Aguardemos.

CARL OLAV:Fazia uns 3 anos que eu não o via pessoalmente e, minha nossa, o alemão emagreceu. Faz jus ao novo apelido de XeniCarl. Na zaga parecia o Gamarra. Mas depois dos primeros 9 minutos de jogo, cansou e praticamente não se ouviu mais falar nele. Foi embora antes que todo mundo e prometeu não ficar outros 3 anos sem dar notícias.

WALTINHO: Chegou quando o jogo já estava quase na metade. Errou bastante gol, mas fez o dele. Justificou seu atraso alegando que é calouro de jornalismo e precisa fazer um chamego nos veteranos senão não o deixam ir embora. Isso pode explicar sua dificuldade em dar passadas mais largas em campo, mas talvez isso seja devido à sua estatura de hobbit. Enfim, meras suposições...

PICK: A cada arrancada atrás da bola, acabava sofrendo com ataques de riso que esgotavam com todo seu fôlego. Cientistas ingleses já diagnosticaram essa ANOMALIA em recente estudo pela conceituada Universidade de Oxford e a batizaram de Mal de Pick, que pode ser entendida com mais detalhes nesse link aqui. No mais, fez um gol de cabeça e pediu uma neosaldina.

MENEGAZZI: Se não fosse pelo boné vermelho, ninguém lembraria que ele estava em campo. Se comprometeu a continuar organizando o futebol mesmo morando na Inglaterra. Promessa é dívida.

CESINHA (EU):Foi bom reencontrar o pessoal e a imparcialidade me impede de falar sobre mim mesmo.

MENGARDA: O roteirista da Zorra Total novamente esqueceu a camisa em Mafra para, assim, poder se encaixar no time adversário. O Conselho de Ética Demoooníaco estuda uma punição para o atleta no caso de reincidência em sua conduta traídora.

Registre-se que o Guima se comprometeu a jogar na semana que vem. Guima, aquele negócio continua de pé, aguardo uma posição e te aviso se eu for furar.