terça-feira, julho 05, 2005

É COMPROMISSO

Vai batalhar, tentar a tua sorte. Vai fazer a tua vida, com humildade, sem pilantragem. Será que tem como? Seja uma resposta àquele que diz que não tem como. Mas a maioria não se envolve, ninguém segue aquela idéia fixa.

É o pssado invadindo o futuro, ou o futuro fazendo parte do passado? Álibe, habilidade. Mestre. Forteleça o seu verbo mas não fique só no discurso. Sobrviva e crie uma alternativa. Várias mães chorando e ninguém progridindo. Não há cpntestação. É sempre tudo igual. Cai na pista que aqui ninguém precisa da tua lamentação. Esse até que é um bom lugar.

Todo mundo carente de cultura. Cada pessoa tem a sua história. Vai na fé então. Chega devagar e trabalhe duro. Por que não? Há muito tempo eu venho buscando isso, foram várias vezes. O que é aquilo? um monte de vítima com um fuzil na mão? Guerra civil? Que papinho mais clichê.

Els vieram para sabotar o teu raciocínio. Sempre alguém vai criticar. Pega um ônibus de lá para cá. Alguns pedindo no farol, outros com uma arma na mão. Observe. Não sou eu quem diz. Pedra no cachimbo e pó no nariz. Adrenalina para te abordar na esquina. É o tráfico. Cheguo a cocaína.

Os malucos ficam mais loucos. Aí não tem jeito. Bobeou levou o sacode. Isso é um labirinto sem rumo e sem volta. E o ministro estava na TV pregando a FORAMAçÂO para toda a NAÇÂO.

Satanás. Aos dezessete era marionete. Roubava roupa de varal. Causou revolta, vacilando por onde passou. Pessoas que desandaram, cheirando esse pó sujo. Devendo e não pagando, se defendendo na navalha, recebendo a alcunha de CANALHA. É uma selva de pedra. Sempre a pedra. Vira tudo fumaça.

Eu insisto, persisto. Tumulto. Comunidade se matando na crocodilagem. Mundo cão. Decepção. Tanta promessa, e o que eu vejo é só veneno e ilusão. As vezes sobram sobreviventes, mas esses só servem para relatar os detalhes para os jornalistas de plantão.

Quem quer alcança? Que Rambo que nada, programado para matar, programado para morrer. Essa é a rotina. O disco não muda. E nada mudou até agora. Alguns dizem que só sei reclamar. Que eu não pertenço a tudo isso. Que eu não tenho nada a ver com o que se passa. Mas é isso mesmo. É tudo da boca para fora, como tu mesmo fala. Mas tem que ser assim?

Será que tem opção? Eu ligo o rádio e não dá para esquecer a realidade. Como que tu quer ver crescer os teus filhos? No meio de tudo isso? Crianças pobres, com um cano na mão. Te esperando na esquina, uma hora tu vai passar por ali. O pivete na fissura, duas noites sem dormir. Cheirou a noite inteira ele só pode estar a fim. Tu é a vítima. Tua filha é a próxima. Não dá mais tempo para nada. Toda favela tem dessas coisas. Não tem socorro.

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