terça-feira, julho 05, 2005
MURALHA
Tiros de morteiro. Mas por que? hoje não é dia de jogo, então para que comemorar? Não tem como se proteger. Cada um é cada um. Dormir sossegado, nem pensar. Todo mundo louco, na fissura. Tudo esquema. A sociedade diz que todo mundo é bandido. Ninguém sabe, ninguém viu, chegaram atirando e um corpo caiu.
Foi assim que a juventude se perdeu.
Aquela época foi barra pesada. Só RATATÁ TUM. A faixa etária era baixa. Minas, drogas, rixas na escola. Tudo era motivo pra puxar o gatilho. E não foi só o tráfico, roubo ou o homicídio. Tudo somado resultou nesse abismo de miséria.
Foi assim que muita gente morreu.
Tem uns que estão na cadeia, sobrevivendo numa redoma de concreto. Sem conexão com o mundo aqui de fora. Fazendo tudo o que o diabo quer. Aí cada um é apenas mais um. Isso não é uma história da carrochinha. Ninguem sabe ninguem viu, chegaram atirando e um corpo caiu.
Antes ele do que eu.
Foi assim que a juventude se perdeu.
Aquela época foi barra pesada. Só RATATÁ TUM. A faixa etária era baixa. Minas, drogas, rixas na escola. Tudo era motivo pra puxar o gatilho. E não foi só o tráfico, roubo ou o homicídio. Tudo somado resultou nesse abismo de miséria.
Foi assim que muita gente morreu.
Tem uns que estão na cadeia, sobrevivendo numa redoma de concreto. Sem conexão com o mundo aqui de fora. Fazendo tudo o que o diabo quer. Aí cada um é apenas mais um. Isso não é uma história da carrochinha. Ninguem sabe ninguem viu, chegaram atirando e um corpo caiu.
Antes ele do que eu.