quinta-feira, outubro 13, 2005
JOÃO DO VALLE
Carcará
Lá no sertão
É um bicho que avoa que nem avião
É um pássaro malvado
Tem o bico volteado que nem gavião
Carcará
Quando vê roça queimada
Sai voando e cantando
Carcará
Vai fazer sua caçada
Carcará come até cobra queimada
Quando chega o tempo da invernada
O sertão não tem mais roça queimada
Carcará mesmo assim não passa fome
Os borregos que nascem na baixada
Carcará pega mata e come
Carcará não vai morrer de fome
Carcará mais coragem do que homem
Carcará pega mata e come
Carcará é malvado é valentão
É a águia de lá do meu sertão
O burrego novinho não pode andar
Ele puxa no umbigo até matar
Carcará pega mata e come
Carcará não vai morrer de fome
Carcará mais coragem do que homem
Carcará pega mata e come
No alto de minha ignorância musical, prefiro a versão do Chico Buarque. Mas a da Nara Leão é uma lindeza também. Clica aqui e escolha a sua.
No mais, fica a humilde homenagem.
Lá no sertão
É um bicho que avoa que nem avião
É um pássaro malvado
Tem o bico volteado que nem gavião
Carcará
Quando vê roça queimada
Sai voando e cantando
Carcará
Vai fazer sua caçada
Carcará come até cobra queimada
Quando chega o tempo da invernada
O sertão não tem mais roça queimada
Carcará mesmo assim não passa fome
Os borregos que nascem na baixada
Carcará pega mata e come
Carcará não vai morrer de fome
Carcará mais coragem do que homem
Carcará pega mata e come
Carcará é malvado é valentão
É a águia de lá do meu sertão
O burrego novinho não pode andar
Ele puxa no umbigo até matar
Carcará pega mata e come
Carcará não vai morrer de fome
Carcará mais coragem do que homem
Carcará pega mata e come
No alto de minha ignorância musical, prefiro a versão do Chico Buarque. Mas a da Nara Leão é uma lindeza também. Clica aqui e escolha a sua.
No mais, fica a humilde homenagem.