Na vala

Fui numa festa de CURITIBOCAS. Quem não mora aqui não sabe o que é isso. Esse é o típico curitibano. Palavras talvez não reflitam a sensação de se estar no meio de uma tribo de CURITIBOCAS. Mas eu vou tentar.

Os CURITIBOCAS têm o costume de não deixar tu ficar a vontade no recinto. Não fazem o mínimo esforço para te acolher. Te enxergam como um ALIEN. Um intruso que não é MERECEDOR de dividir um ambiente com seus belos sobrenomes.

Você não nasceu ali. Não mora naquele bairro. Seu pai não é sócio do Curitibano e não frequenta o Santa Mônica: SUMA!

Você até tenta ser simpatico. Puxar conversa. Desenvolver aquele câmbio de experiência. Mas na visão do CURITIBOCA, trocar pra que? Tu não tem nada para oferecer. O mundo deles é VIP demais pra ti.

Eu sabia. Até que tô tentando, mas não consigo descrever o CURITIBOCA. Só sei que ontem eu estava cercado por uma das CASTAS. Uma das espécies. Peguei raiva.

Na verdade ressuscitei um sentimento adormecido. Logo que vim morar aqui. Logo que descobri o que era uma CURITIBOCA eu quase desisti e voltei para minhas origens sulinas. Mas depois passou, conheci pessoas legais (existem curitibanos legais, sim) e a coisa foi melhorando.

Mas ontem foi foda. Magoei.