quarta-feira, janeiro 04, 2006

O APANHADOR

Uma vez, aqui mesmo nesse lugar, descobri que não sou muito bom em explicar os livros que li ou estou lendo. Muitas vezes são livros que eu acho muito bom e que tenho muita vontade que outras pessoas leiam. Tento fazer uma pequena resenha mas a missão sempre CHAFURDA.

Acontece que de tanto ouvir falar no "O apanhador no campo de centeio" , num impulso de consumo, acabei adquirindo a OBRA. Comecei a ler e estou na metade.

A curiosidade fundava-se em toda a mística que envolve o livro. O assasino do John Lennon pediu para ele autografar o livro, teve outro psicopata americano aí, que tinha dezenas de exemplares em sua casa e por aí vai. Pensei com meus botões:

- O que tem de tão louco nessa história?

Então tô comprovando pelo método empírico. Mas até agora não vi nada de mais. Nenhum insight sobre a decadência da humanidade. Nenhum ponto de reflexão. NADA.

É simplesmente a história de um adolescente meio perdidão no mundo. Meio desequilibrado. Mas me diga:

- Que adolescente não é INSTÁVEL?

Ou seja, pelo menos até onde li, não vi nada que pudesse despertar a fúria assasina em alguém, nem que fizesse desse livro um marco na literatura mundial.

Em verdade, o que achei legal é a narrativa coloquial. Sou fã do COLOQUIAL. Deve ser bem mais interessante ler no inglês (versão original). Mas nessa lingua sou analfabeto. Então tenho que me contentar com o TUPI GUARANI.

Vamos ver. De repente, do meio para o fim, minha opinião mude. Se isso acontecer e eu não assasinar nenhum Astro de Rock e nem virar um Serial Killer, publico um post EXTRAORDINÁRIO sobre esse assunto novamente.

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