quarta-feira, agosto 09, 2006

SONHO

Sonho.

Até parece, pode ser. Quero acreditar pelo menos, porque entender tudo isso vai ser foda. Desilusão. Não me restou outra chance. A gente vai e acredita, se dedica e quando vê, não é mais ninguém. Tentou, tentou e se fudeu no fim. Minha verdade.

Sonho.

Faz falta. Não vejo a hora disso acabar. Quero acreditar que nada disso aconteceu. A lembrança é foda. A tática. A última vontade. O plano tava definido. Não falo de contrato, falo de amizade. Pipocou. Faltou disposição e sobrou pra mim. Em um instante tudo se perdeu. Até parece.

Sonho.

Tratado como um bosta. Inocente ou culpado? Agora não importa. Fecharam-se as portas. E a ferida ainda não cictarizou. Passa o tempo, passa hora. Minha memória é foda. Tudo o que passei e o que sofri, quem se importa?

Sonho.

Não me restou uma saída ou outra chance. Caiu meu mundo. Matar e morrer por algo, porém no escuro e pelas costas vem o tiro. Eu tô falando de realidade, eu faço parte dela. Eu quero um gole de esperança e essa foi a minha poética versão dos fatos.

Sonho.

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