Na vala

Tudo passa. Tudo passará.

Esse blogue está temporariamente fechado. Sem previsão de retorno. Talvez amanhã, talvez ano que vem. Para aqueles 2 ou 3 leitores que eventualmente acessavam isso aqui, de tempos em tempos colaborarei com o coletivo do 16 tonelada, seja escrevendo algo novo, seja republicando alguma coisa interessante que eu possa ter escrito no passado.

Qualquer dia eu volto. Ou não.

Até mais.

Ficha Técnica
Quando: 12 de agosto
Quem foi: Eu e o Simão
Música: alvorada, do Cartola também.

Ficha Técnica
Quando: Algum dia de junho. No dia que Portugal ganhou da Holanda na Copa.
Quem foi: Eu, Simão, Pick e Victor
Música: Preciso me encontrar, do Cartola

Eu publiquei esse mesmo post no 16 tonelada, mas já que o assunto aqui tem bastante relevância e caráter de serviço à sociedade em geral, aproveito para postar aqui no Na Vala também. Segue:

Embora a mídia convencional até tenha divulgado o saite do transparência, mesmo que de forma beeeem tímida, aproveito esse espaço para reiterar as informações por ele prestadas.

Através do link http://perfil.transparencia.org.br/ tu consegue acessar o perfil de todos os candidatos à reeleição para Câmara dos Deputados, além de outras informações. Sem dúvida um ótimo instrumento para definir para quem vai seu voto. Eu já decidi, não vai para ninguém. Faça a tua escolha.

Dessa forma, é possível ter acesso aos bens declarados de cada candidato, solicitações de verba, presença em plenário, eventuais processos que respondem e muito mais.

Abaixo, a nota de apresentação da Organização Transparência, explicando a razão pela qual criaram essa fonte de informações:

Este serviço é oferecido com a intenção de proporcionar ao visitante informações recolhidas em bancos de dados públicos a respeito de candidatos à Câmara dos Deputados nas eleições de 2006.

A intenção é propiciar ao eleitor uma decisão mais informada sobre seu voto para deputado federal.

Os estados da Federação são incluídos à taxa de cerca de um por dia.

Além de deputados que pretendem ser reeleitos são incluídos também ex-ministros, ex-governadores, ex-senadores, ex-prefeitos de capitais que buscam um mandato na Câmara. Se um candidato não se classifica numa das categorias mencionadas (os que buscam reeleição e os que ocuparam função de relevância), então seu nome não é incluído aqui.

Candidatos que queiram inserir em seus históricos manifestações próprias devem enviá-las por escrito para o endereço perfil@transparencia.org.br, informando um número de telefone para contacto direto. As manifestações serão introduzidas após verificação da autenticidade da origem. Não serão aceitos comentários que mencionem outros candidatos.

Solicita-se a outros candidatos a deputado federal que queiram ter seus históricos incluídos aqui que manifestem a intenção enviando e-mail para o endereço perfil@transparencia.org.br, informando um número de telefone para contacto direto. O histórico será incorporado após se verificar a autenticidade do pedido.

Clica aqui e vai lá.

CAMPEÃO, CAMPEÃO, CAMPEÃO DA AMÉRICA.

O grito entalado na garganta por toda minha vida colorada. Sou colorado. Sou CAMPEÃO.

INTER, INTER, INTER. O Inter crava a sua bandeira no coração da América.

Sofredor, como qualquer colorado. Acostumado a morrer na praia. Ontem foi diferente. 90 minutos de vários princípios de ataque cardíaco. O tempo não passava. Eternidade. Mas o meu clube conquistou a América. Hoje a América é colorada. Hoje o mundo conheceu o Inter.

Agora todos os clichês futebolísticos são bem vindos. Agora é o momento da celebração. O Inter é gigante. O Inter é a máquina. O Universo é vermelho. É muita emoção. Foda-se as flautas gremistas querendo desmerecer o momento. Foda-se que existem coisas mais importante que futebol. Por hoje, pelo menos por hoje, nada mais importa.

INTER, INTER, INTER.

Tenho 27 anos, dos quais, 21 foram dedicados ao amor pelo Sport Club Internacional (Nos primeiros 6 anos de vida eu não entendia de futebol e não torcia para ninguém). Em 20 anos nunca presenciei o que aconteceu ontem no Morumbi. Nunca vi um Inter com tanta identidade e determinação. O time que costumava morrer na praia não era visto ali, mas sim um conjunto determinado à trazer a GLÓRIA novamente às plagas gaúchas.

Sei que nada está definido. Também sei que a história do Inter e do próprio ABELÃO não nos deixarão dormir tranquilos até a próxima quarta-feira. De qualquer forma, o jogo de ontem despertou novamente em mim toda a paixão pelo Clube do Povo, paixão essa que, admito, estava adormecida desde minha adolescência, quando cansei de apanhar e passei a acompanhar os jogos com uma certa isenção, sem aquela ENTREGA TOTAL burra que só me fazia sofrer.

Rafel Sobis é REI. Pelo menos até semana que vem. De qualquer forma o jogo de ontem me proporcionou mais alegria do que a soma de consquistas (???) dos últimos 20 anos colorados.

Obrigado INTER.


Obrigado, SOBIS.

Sonho.

Até parece, pode ser. Quero acreditar pelo menos, porque entender tudo isso vai ser foda. Desilusão. Não me restou outra chance. A gente vai e acredita, se dedica e quando vê, não é mais ninguém. Tentou, tentou e se fudeu no fim. Minha verdade.

Sonho.

Faz falta. Não vejo a hora disso acabar. Quero acreditar que nada disso aconteceu. A lembrança é foda. A tática. A última vontade. O plano tava definido. Não falo de contrato, falo de amizade. Pipocou. Faltou disposição e sobrou pra mim. Em um instante tudo se perdeu. Até parece.

Sonho.

Tratado como um bosta. Inocente ou culpado? Agora não importa. Fecharam-se as portas. E a ferida ainda não cictarizou. Passa o tempo, passa hora. Minha memória é foda. Tudo o que passei e o que sofri, quem se importa?

Sonho.

Não me restou uma saída ou outra chance. Caiu meu mundo. Matar e morrer por algo, porém no escuro e pelas costas vem o tiro. Eu tô falando de realidade, eu faço parte dela. Eu quero um gole de esperança e essa foi a minha poética versão dos fatos.

Sonho.